Retirada de Fibromas e Acrocórdons

O que é?

Acrocórdons são bolinhas pequenas que surgem principalmente na região do pescoço, das axilas, da virilha e abaixo dos seios. Na verdade, são tumores benignos da pele. Ou seja, proliferações de células da pele, benignas, que crescem e se transformam nestas lesões. Então, os acrocórdons são protuberâncias moles do tecido da nossa própria pele e que não tem nada a ver com infecções por vírus, bactérias ou fungos. Não se transformam em câncer, mas podem trazer incômodo estético. 

Únicas ou múltiplas, elas variam entre 2mm e 10mm, com tendência a crescimento progressivo, sem involução espontânea. Embora assintomáticas, são queixas frequentes nos consultórios dermatológicos, pois, embora apenas estejam relacionados a questões estéticas, os acrocórdons pode causar incômodo ou sangramento quando em atrito com a roupa, joias/bijuterias, ou, ainda, durante a depilação, interferindo na rotina do paciente.

Quais são as causas do surgimento dos acrocórdons?

  • Idade: é mais comum em pessoas acima dos 40 anos, mas a incidência aumenta entre os idosos;
  • Predisposição genética;
  • Gestação: os hormônios da gravidez podem favorecer seu aparecimento; nesse caso, pode regredir espontaneamente após o parto;
  • Obesidade e sobrepeso;
  • Pressão alta;
  • Pólipos intestinais;
  • Resistência à insulina/diabetes.

Eles são muito comuns na população e podem começar a surgir a partir dos 40 anos, tanto em homens como em mulheres.

O fator genético/familiar é importante.

Gestação, obesidade, sobrepeso e resistência à insulina/Diabetes são fatores que aumentam muito o surgimento dos acrocórdons.

Como retirar os acrocórdons?

Diversos procedimentos podem ser indicados para a retirada do acrocórdon, de acordo com as características e localização da lesão. Os mais comuns são:

  • Criocirurgia: utiliza-se nitrogênio líquido para “congelar” o acrocórdon;
  • Eletrocauterização: fulguração da lesão, através de um bisturi elétrico ou radiofrequência.
  • Excisão simples com o uso de um bisturi ou tesoura. Após a retirada, é feita uma cauterização com bisturi elétrico ou radiofrequência para facilitar a cicatrização.

O procedimento é realizado com anestesia local e em consultório, sem necessidade de suturar a pele, e a cicatrização é rápida. Após a retirada do acrocórdon, uma pequena crosta se forma no local (que não deve ser retirada). Ela permanecerá por cerca de sete a dez dias, quando uma nova pele nascerá.

O local deve ser tratado com pomadas ou cremes indicados pelo médico. Também é importante fazer a higiene normal da área afetada, mantendo o cuidado de não retirar a crosta.

Na maioria dos casos, fica uma cicatriz imperceptível, a menos que o paciente tenha tendência a desenvolver uma cicatriz hipertrófica.

Para retirar verrugas virais, há vários tipos de medicamentos e fórmulas que o paciente acredita que pode aplicar em casa. Mas no caso dos acrocórdons, o paciente nunca deve tentar retirá-los por conta própria, nem cortando, nem utilizando receitas caseiras (como aplicação de óleos, sumos e seiva de plantas), nem utilizando remédios para tratar verrugas virais, vendidos em farmácia.

Estas práticas podem causar irritações no local, queimaduras, infecções e cicatrizes.

Além disso, corre-se o risco de confundir o acrocórdon com outras lesões de pele, como, por exemplo, pintas, verrugas ou câncer de pele e trata-las erroneamente, excluindo a chance de cura da lesão.

Se você tem acrocórdons e estes te incomodam, o melhor a fazer é procurar um especialista para que não haja complicações.

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