Eletrocoagulação ou Eletrocirurgia

O que é?

A Eletrocoagulação é uma técnica que busca realizar a destruição de lesões de pele por meio de corrente elétrica ou corrente alternada de alta frequência que destrói os tecidos pela produção de calor, causando um processo de desidratação, ruptura e carbonização das células. Utiliza um aparelho com ponteira de metal, chamado de eletrocautério.

Como é realizado?

O procedimento, apesar de ser minimamente invasivo, causa alguns desconfortos. Por esse motivo, é comum que os médicos optem por utilizar anestésico tópico, preliminarmente.

Após, utiliza-se a anestesia local injetável, para potencializar o conforto do paciente.

A seguir, o médico utiliza o eletrocautério sobre a lesão que deseja tratar. Esta aplicação elimina por fulguração a lesão de pele. Logo após, realiza uma curetagem, a fim de remover o tecido que foi eletrocoagulado.

Após a primeira raspagem, o dermatologista pode utilizar novamente o aparelho de Eletrocoagulação para a realização de uma nova sequência de tratamento.

Após o procedimento, haverá a formação de pequenas crostas sobre os ferimentos. Esta permanecerá até a cicatrização e reconstrução total do tecido, que deve durar de 3 a 4 semanas.

A duração de cada sessão dura em média 30 minutos.  

A recuperação é rápida, normalmente o paciente retoma as suas atividades no mesmo dia, e o ferimento cicatriza em até 15 dias.

Indicações:

A Eletrocoagulação é indicada para homens e mulheres acima de 18 anos, que apresentem lesões tumorais na pele, como por exemplo:

    • Verrugas virais;
    • Xantlasmas;
    • Queratoses seborreicas;
    • Siringomas;
    • Lesões pré-malígnas;
    • Queratoses actínicas.

Contraindicações:

A Eletrocoagulação é feita com aparelhos que emitem correntes elétricas.

Pacientes que possuam marca-passo ficam impossibilitados de optar pelo tratamento.

Também incluímos nessa lista, pessoas com dificuldade de cicatrização ou histórico de queloides.

Cuidados Pós-cirúrgicos

A Eletrocoagulação não exige um descanso prolongado.

Na maioria dos casos o paciente consegue retornar para as suas atividades no mesmo dia.

O pós-operatório costuma ser bem tolerado, embora possa haver sensação de ardor e prurido, por algum tempo.

Contudo, alguns cuidados devem ser tomados com a pele para não comprometer os bons resultados do procedimento e evitar a formação de marcas escuras residuais.

·         Sempre usar protetor solar;

·         É recomendado não expor a área ao sol por dois meses.

·         Utilizar apenas os cremes recomendados pelo Dermatologista.

·         Evitar manter curativo úmido sobre a lesão.

 

·         Realizar assepsia de acordo com o que foi orientado pelo dermatologista.

Dica Dermacentro

A Eletrocoagulação só deve ser feita por dermatologistas devidamente capacitados. O mau uso do aparelho pode danificar a pele do paciente, além de deixar cicatrizes aparentes.

Ele pode ser realizado em consultório médico, mas precisa ter todo o aparato de higienização e segurança.

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