Alopecia Areata
O que é?
Alopecia areata é uma doença inflamatória que provoca a queda de cabelo. Caracteriza-se por perda brusca e completa de pelos em uma ou mais áreas do couro cabeludo, podendo afetar também outras regiões (barba, supercílio, púbis etc), sem sinais inflamatórios e de atrofia de pele.
A alopecia areata não é contagiosa. Diversos fatores estão envolvidos no seu desenvolvimento, como a genética e a participação autoimune. Fatores emocionais, traumas físicos e quadros infecciosos podem desencadear ou agravar o quadro.
A alopecia areata não possui nenhum outro sintoma além da perda brusca de cabelos, com áreas arredondadas, únicas ou múltiplas, sem demais alterações. A pele é lisa e brilhante e os pelos ao redor da placa saem facilmente se forem puxados. A forma mais comum é uma placa única, arredondada, com 1 a 5 cm de diâmetro, que ocorre geralmente no couro cabeludo e barba, conhecida popularmente como pelada.
A extensão dessa perda varia, sendo que, em alguns casos, poucas regiões são afetadas. Em outros, a perda de cabelo pode ser maior. Há casos raros de alopecia areata total, nos quais o paciente perde todo o cabelo da cabeça; ou alopecia areata universal, na qual caem os pelos de todo o corpo. Estudos sugerem que cerca de 5% dos pacientes perdem todos os pelos do corpo.
Cada caso é único. A conduta terapêutica deve ser individualizada, considerando-se a faixa etária e a extensão da doença. As diferentes modalidades de tratamento são importantes no controle da doença, porém não são capazes de curá-la.
Diversos tratamentos estão disponíveis para a alopecia areata. Entretanto, os tratamentos visam controlar a doença, reduzir as falhas e evitar que novas surjam. Eles estimulam o folículo a produzir cabelo novamente, e precisam ser mantidos até que a doença desapareça .
O tratamento pode ser tópico, intralesional ou sistêmico.
Medicamentos tópicos como minoxidil, corticoides e antralina podem ser associados a tratamentos mais agressivos como sensibilizantes (difenciprona) ou metotrexate. Corticóides injetávies podem ser usados em áreas bem delimitadas do couro cabeludo ou do corpo. A opção deve ser realizada pelo dermatologista em conjunto com o paciente.
Como Tratar
Cada caso é único. A conduta terapêutica deve ser individualizada, considerando-se a faixa etária e a extensão da doença. As diferentes modalidades de tratamento são importantes no controle da doença, porém não são capazes de curá-la.
Diversos tratamentos estão disponíveis para a alopecia areata. Entretanto, os tratamentos visam controlar a doença, reduzir as falhas e evitar que novas surjam. Eles estimulam o folículo a produzir cabelo novamente, e precisam ser mantidos até que a doença desapareça .
O tratamento pode ser tópico, intralesional ou sistêmico.
Medicamentos tópicos como minoxidil, corticoides e antralina podem ser associados a tratamentos mais agressivos como sensibilizantes (difenciprona) ou metotrexate. Corticóides injetávies podem ser usados em áreas bem delimitadas do couro cabeludo ou do corpo. A opção deve ser realizada pelo dermatologista em conjunto com o paciente.
Evite a “automedicação”. Somente um médico dermatologista pode prescrever a opção mais adequada para cada caso.
Prevenção
Não há formas de prevenir a doença uma vez que suas causas são desconhecidas, mas há algumas dicas para que a pessoa se sinta melhor:
- Procurar se informar sobre a doença. Conhecer mais sobre o problema ajuda a compreender a evolução da doença e reduzir a ansiedade.
- Usar maquiagem para minimizar a aparência da perda do cabelo.
- Investir em perucas, chapéus e lenços para proteger a cabeça. Além de serem estilosos, deixam o visual mais moderno.
- Reduzir o estresse: as crises agudas de queda podem se associar a períodos críticos de estresse, tais como problemas no trabalho ou na família, mortes, cirurgias, acidentes etc.
- Embora a doença não seja clinicamente grave, pode afetar o estado emocional. Os grupos de apoio estão disponíveis para ajudar a lidar com possíveis efeitos psicológicos.